Phuket e ilhas Phi Phi

 (continuação do post sobre Bangkok)


Dia 5
Saímos de Bangkok às 10h e aterramos no Aeroporto Internacional de Phuket às 11h25 – duração do voo 1h25. Na zona de levantamento das malas há vários flyers de turismo de Phuket, logo aí podem ficar com vários contactos para atividades lúdicas/excursões durante a vossa estadia.
Para apanharem transfer, autocarro ou táxi é tudo na mesma zona, logo à saída do aeroporto, é muito fácil. Nós tínhamos reservado transfer pela agência de viagens, fomos os únicos numa carrinha de 9 lugares mas correu tudo bem. Durante a viagem até ao Hotel Novotel Phuket Kamala Beach, que durou cerca de 30 minutos, recebemos uma chamada da empresa de transfer a fazer publicidade às excursões que eles ofereciam, no entanto decidimos não aceitar a proposta. Ainda não tínhamos chegado e eu já estava maravilhada com a vista que Phuket oferecia, é mesmo o paraíso na terra! 


Kamala Beach

Chegamos ao hotel e fomos muito bem recebidos com bebida de boas-vindas e os funcionários muito simpáticos. Para mim este hotel foi 5 estrelas, boa comida, bons quartos, piscina pequena mas top, bar com animação noturna, lobby com alguns jogos como snooker, praia mesmo em frente, ginásio, SPA e uma mini loja com alguns produtos alimentares e protetor solar.

Lobby hotel
Ainda no lobby do hotel, tinha uma pequena zona com excursões e decidimos comprar lá para as lhas Phi Phi, a empresa chama-se Vitamin Sea e não tenho razão de queixa, correu tudo muito bem.
Neste dia aproveitamos para descansar de Bangkok, ficamos na praia, na piscina, relax total. Decidimos ver o pôr-do-sol no Rooftop do hotel que é onde tem o bar, comemos uns snacks e bebemos a famosa Chang, a cerveja tailandesa.

Piscina do hotel

Vista da praia

Rooftop hotel a beber Chang

 
Dia 6

Excursão às ilhas Phi Phi

Preço: 3500 bahts cada um (+- 105€)

Programa:
7h30 - Pick up no hotel
9h – Saída de barco da Marina (Boat Lagoon Marina)
Snorkeling na Ilha Bambu
Observar os macacos na praia dos macacos
12h - Almoço na ilha Phi Phi
Observar Caverna Viking
Nadar na lagoa Pileh rodeada de falésias calcárias
Visitar a famosa Maya Bay (sem sair do barco, esta praia está interdita)
16h - Voltar à marina
16h30/17h – Chegada ao hotel

O almoço, bebidas e snacks que disponibilizaram no barco, material para o snorkeling, coletes salva-vidas, tranfer do e para o hotel e o seguro estavam incluídos no preço. Ainda tentei negociar o valor mas foi inútil, pensando bem e considerando o que está incluído talvez o preço não seja descabido. A empresa aconselha a levar toalha, biquíni ou calções de banho, óculos de sol, calções e t-shirt, protetor solar, chinelos de dedo, máquina fotográfica (pode ser o telemóvel desde que levem aqueles protetores para não entrar água) e mochila à prova de água (se quiserem tem a vender na marina). Na marina tem uma loja que vende bebidas, snacks, material aquático, entre outros. Para além disso aconselho-vos a levarem calçado aquático para não se magoarem nas rochas ou corais caso toquem neles com os pés. Nós compramos em Portugal, na loja Decathlon, baratinhos (7/8€).
O pessoal do barco era super bem-disposto e também tínhamos um guia turístico. O nosso grupo era bastante diversificado, tinha famílias com crianças pequenas, casal de idosos, casais jovens em lua de mel e nós! Lembro-me que a primeira explicação que ele deu foi: “Meus amigos, informação super importante diz-se ‘pipi’e não ‘fifi’ ok?”. Ainda bem que ele disse isso a tempo de eu perguntar qualquer coisa!

Prontos para as Phi Phi
arquipélago das Phi Phi tem duas zonas principais: Phi Phi Don e Pi Phi Leh. Esta última é uma reserva natural, não sendo possível pernoitar na ilha. Phi Phi Don é a única zona em todo o arquipélago com restaurantes e hotéis.

Ora bem, estávamos nós a caminho da ilha Bambu quando fiquei muito aflita e tive de ir à casa de banho do barco, excelente ideia… só que não! Pensei que morria naquele cubículo! Era baixinho, abanava que valha-me Deus e primeiro que eu realmente conseguisse relaxar foi um trinta e um!

Viagem de barco

Desculpem, disse ao bocado que Phuket era o paraíso? Ups afinal era o paraíso até eu ter chegado à ilha Bambu… água maravilhosa, tanta diversidade de peixes, paisagens lindíssimas…wow estou mesmo encantada! 

Ilha Bambu

Snorkeling



De seguida fomos à praia dos macacos, basicamente é uma zona onde tem macacos selvagens, não aconselho a aproximarem-se deles, são selvagens e podem pensar que somos uma ameaça, uma mordedura de um macaco com raiva pode ser um final de férias desastroso.
 
Praia dos macacos

Durante o dia apanhamos um sol maravilhoso mas à hora do almoço a chuva também quis cumprimentar-nos, nada de grave até porque sabia bem naquele calor da ilha Phi Phi Don.

Phi Phi Don

Depois do almoço não tivemos muito tempo para estar na ilha, passamos por uns vendedores junto à praia mas foi só. De volta ao barco fomos observar a Caverna Viking que, segundo o nosso guia, deve esse nome às pinturas encontradas nas paredes da caverna: elas representam vários tipos de barcos, incluindo o que se assemelha a um ‘drakkar escandinavo’. Esta caverna é importante pois é o centro de uma das indústrias locais mais lucrativas: a colheita de ninhos de pássaros ‘swiftlet’. A cultura chinesa acredita que se comermos esses ninhos vamos ficar mais saudáveis e ganhar uma pele maravilhosa. Existe ainda uma lenda local que conta que há muito tempo uns marinheiros perderam o barco durante uma tempestade e ficaram presos sem comida numa das ilhas de calcário, acredita-se que os homens só puderam sobreviver porque comeram esses ninhos, dando-lhes força suficiente para esperar pelo resgate.
A colheita dos ninhos de pássaros é um trabalho arriscado: os andaimes são construídos com bambu, nos quais os caçadores escalam no escuro para os retirar. Os ninhos de pássaros são vendidos, em média, por 2.300 por quilo! Ahhh o elixir da vida meus amigos… Para mim isto trás outros problemas, como por exemplo, onde é que os pássaros vão colocar os seus ovos? Temos sempre de tramar algum ser vivo sempre que descobrimos, ou achamos que descobrimos, alguma coisa importante?!

Caverna Viking

Próxima paragem: A paradisíaca Lagoa Pileh!
Esta lagoa está rodeada de falésias calcárias à volta, apenas tem uma zona sem rocha que foi por onde entramos com o barco. Como dizer isto? Virei-me para o Dani e disse-lhe: ‘Isto é real? Estás a ver isto como eu?! Oh meu Deus! Isto é um sonho, parece tirado de um filme ou das fotos das redes sociais cheias de filtro, só que sem filtros e é perfeito!’, perceberam a ideia? É mesmo, mesmo bonito. Acho que não consegui tirar fotos que transmitissem isso porque apesar de a chuva ter recomeçado, não conseguimos resistir e saltamos barco fora como se voltássemos a ser crianças e rimos, rimos muito, a felicidade mora nas pequenas coisas e ali eu senti-me verdadeiramente feliz. Enquanto isto, os nossos colegas de barco que não quiseram ir à água olhavam para nós com um olhar reprovador, o que nos fazia rir ainda mais.

Lagoa Pileh
Lagoa Pileh
Já cansados deste dia mas maravilhados com a beleza natural destas ilhas, fomos por último conhecer a praia Maya Bay, infelizmente devido à poluição dos barcos dos turistas, os incríveis corais da região não aguentaram e começaram a degradar-se. Esta praia está interdita desde 2018 e pensa-se que poderá manter-se até 2021, conseguimos vê-la de longe e deixo-vos com uma foto nossa com a paisagem de Maya Bay, acho que ainda estava com o sentimento de pura felicidade da lagoa Pileh!

Maya Bay
Voltamos para o hotel sem grande demora, jantamos lá e fomos dormir bem cedo nesse dia, estávamos rotos!

Dia 7
Depois da boa agitação de ontem, queríamos gozar da praia e apercebi-me que tinha ficado queimada por causa do Snorkeling! Nada que o Biafine não resolva, claro que evitei expor-me ao sol nessas zonas mas 2 dias depois já não tinha nada.
Almoçamos num restaurante junto à praia de Kamala, chamado Smile, custou cerca de 15€ os dois. De seguida fiz uma massagem por 200 bahts (+- 6€), maravilha! O hotel também vende massagens mas é muito mais caro.

Kamala beach
Pad thai no Restaurante Smile

De tarde fomos para a piscina do hotel e aproveitamos a happy hour (2 bebidas pelo preço de uma), a maioria das vezes era a cerveja Chang, fiquei fã! Fizemos muitas refeições no hotel porque o preço era idêntico ao da Vila e era muito boa e variada (comida típica tailandesa, italiana, hambúrgueres, tapas…). Se preferirem podem jantar no rooftop com o mesmo menu e ainda com música ao vivo. Aproveitem as happy hours! O restaurante do hotel também tem dias temáticos com buffet, se gostarem é uma opção. Aconselho a pedirem sem picante ou com pouco picante, eu pedia sempre ‘no spicy’ e mesmo assim vinha muito picante, é característico da comida tailandesa.

Dia 8
O hotel tem algumas atividades incluídas e decidimos aproveitar o transporte gratuito até Patong beach. Patong é tipo uma Las Vegas de Phuket, que fica a cerca de 30 minutos de Kamala. Não gostei muito, muita confusão, a praia não era tão límpida como em Kamala, aproveitamos para comprar umas lembranças para a família pois a esse nível tem muito mais oferta.

Esplanada de um shopping em Patong
Rua principal Patong

Na volta para o hotel, ainda consegui ver um elefante pequeno no meio da floresta, onde eles deveriam de estar, no seu habitat… uns tempos antes de irmos de férias vi um programa na SIC chamado “À descoberta com…”, por coincidência ou não era sobre os elefantes na Tailândia e a forma como eram maltratados, decidi nesse dia mudar o meu plano original e retirei a atividade “andar de elefante”, parte de cada um de nós fazermos a diferença.
Voltamos ao hotel e quisemos fazer outra atividade, também gratuita, visitar a vila com um dos funcionários do hotel. Eles escolhem uma hora, que costuma ser ao final da tarde, e vamos juntos até à vila. A vila é pequena, tem alguns bares, restaurantes, gabinetes de massagem… e tem também o memorial do tsunami. O memorial do tsunami foi construído para recordar todas as vítimas desta catástrofe a 26 de dezembro de 2004. A peça em si não é algo de extraordinário e se não tiverem alojados lá perto não vale a pena ir de propósito, contudo não deixa de ser um símbolo importante pois marca um acontecimento jamais esquecido pelos tailandeses.

Memorial Tsunami
Depois do tsunami, colocaram vários sinais informativos na praia que dizem que em caso de tsunami devemos de fugir para o local mais alto da ilha. Eu pensei cá para mim: quando der conta que vem aí uma onda gigante ela já me passou por cima mas ok, fica a informação xD.


Dia 9
Mais um dia tranquilo de praia e piscina. Phuket é óptimo para quem quer parar um bocadinho e descansar, tem praias muito bonitas, água quentinha e come-se muito bem.

Novotel Kamala beach
Almoço no Restaurante do Hotel

Novotel Kamala beach
Restaurante do Hotel

Na praia de Kamala tem alguns desportos aquáticos para os turistas, como motas de água, tenham algum cuidado, li em alguns blogs que pode ser uma forma de enganar turistas alegando que a mota estragou-se convosco e têm de pagar pelo estrago.

Dia 10
O dia da despedida! Para mim é sempre um dia triste, ao contrário do Dani que já tinha saudades de casa, e é triste porque penso que passei momentos fantásticos e que provavelmente não voltarei a lá estar, quero guardar todas as imagens e passagens na minha cabeça sem esquecer os pormenores, a língua deles, o sabor da comida (SPICY!), o calor, a água límpida do mar e as paisagens.

Novotel Kamala beach
Kamala beach

Neste dia ainda aproveitamos o hotel, a piscina, a praia, os jogos, entre outros e às 19h apanhamos o transfer para o aeroporto.
Aiiii o transfer! Devido ao trânsito que estava, o condutor do transfer levou-nos por um caminho muito manhoso, basicamente estávamos no meio da floresta, não havia luz e as únicas almas vivas éramos nós! Pensei que íamos ficar sem um rim ou pior! O meu cérebro ainda ponderou abrir a porta em andamento e saltar mas… ficar ali no meio da floresta no escuro também não ia ser muito boa ideia! Estávamos os dois aterrorizados mas nenhum de nós quis mostrar medo ao outro para ninguém entrar em pânico. Na verdade, só descansei quando comecei a ver a placa a dizer aeroporto...ufa, não é desta que morro!
Jantamos no aeroporto, apesar de ser pequeno tem alguma variedade de restaurantes.

E chegou ao fim a nossa viagem à Tailândia, espero que tenham gostado! Nós fomos em outubro, eu diria que o ideal é ir a partir de novembro porque ainda apanhamos um bocadinho de chuva, nada de preocupante porque lá chove 30 minutos e depois vem um sol quentinho, uma das vezes nem saímos da piscina enquanto chovia!

Embarcamos juntos noutra aventura?

Para saber mais dicas úteis sobre a Tailândia, carregue aqui

Comentários

  1. Adorei
    Um destino sem dúvida a visitar, obrigada pelas dicas...
    Bora partilhar mais aventuras

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    Respostas
    1. Olá Vânia! Aconselho mesmo, se precisares de ajuda quando marcares viagem estás à vontade. Já estou a escrever o próximo :). Beijinho

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